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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Seis informações essenciais sobre a KPC, ou a superbactéria

Superbactéria


1. O que é a bactéria KPC e o que ela causa?

KPC, ou Klebsiella, produtora de carbapenemase, é mais uma bactéria que tem o poder de inibir a ação dos antibióticos mais potentes e utilizados em ambientes hospitalares. “Com ela, o tratamento do paciente com infecções em geral fica comprometido, pois faltam poucas alternativas medicamentosas para erradicar as contaminações. Muitas das quais são mais agressivas”, explica Luis Fernando Aranha.


2. Por que falou-se tanto dela nos últimos dias?

As infecções causadas por essa bactéria ganharam notoriedade na mídia em decorrência de um surto de infecção hospitalar que aconteceu em Brasília e causou a morte de vários pacientes. Mas o problema causado pela KPC é bastante conhecido pelos infectologistas e já foi constatado outras vezes por outras bactérias com ação semelhante. Em comum, todas são super-resistentes aos antibióticos. A KPC, sim, é uma novidade, mas não é a única conhecida e, tampouco, a mais agressiva. “Também não foram notificados, até o momento, casos de infecção por KPC adquirida fora de hospitais”, completa Milton Lapchik, do Hospital Infantil Sabará, de São Paulo.


3. Como ela é transmitida?

A superbactéria, como foi popularmente apelidada, é transmitida por contato, como qualquer outra bactéria. Por isso, é tão importante que os hospitais mantenham uma limpeza rigorosa nos ambientes e equipamentos. E, claro, todos que passam e trabalham ali devem seguir à risca as normas de higiene.


4. Quem deve se preocupar com a superbactéria e o que fazer para se manter a salvo?

Não há motivo para alarde. “Essa epidemia está restrita aos hospitais e existe um exagero a respeito da sua extensão”, explica o infectologista do Hospital Albert Einstein. “A preocupação contra as infecções e a disseminação do problema deve incluir os órgãos oficiais de saúde, as comissões de controle de infecção hospitalar e a comunidade de usuários dos serviços de saúde”, defende Lapchik.


5. Grávidas, prematuros, recém-nascidos e bebês pequenos devem se proteger?

Os recém-nascidos de baixo peso, prematuros, hospitalizados em UTI neonatal, claro, fazem parte do grupo de risco de adquirir infecções. “O recém-nascido apresenta uma imunodeficiência natural fisiológica e necessita de cuidados redobrados para as práticas seguras de assistência hospitalar”, alerta Milton. Mas, uma vez sob tutela de serviços de saúde de qualidade, não há motivos para preocupações


6. Como deve ser tratada?

“A pneumonia infecciosa tem um extenso histórico dentro do ambiente hospitalar, mas os casos têm diminuído muito”, alivia Luiz Aranha Camargo. Uma vez o paciente diagnosticado com a KPC – ou com qualquer outra infecção oportunista –, o médico responsável lançará mão de outros antibióticos que consigam liquidar o problema.




 

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