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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dois meses a mais para amamentar

mãe e bebê




Reivindicação antiga dos pediatras, a licença-maternidade de seis meses finalmente se tornou realidade no Brasil. Contrariando pressões de alguns setores do empresariado e até do Ministério da Fazenda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei na última terça-feira, 9 de setembro. Assim, já em 2010, mulheres que trabalham poderão voltar ao trabalho só quando seus bebês completarem seis meses de vida.

"Pode parecer pouco, mas dois meses a mais é uma diferença e tanto", diz o pediatra Fábio Ancona Lopez, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Afinal, para organizar a volta ao trabalho, a mamãe antecipa a introdução do leite de vaca ou fórmulas infantis para o bebê ir se adaptando. Como explica o pediatra, esse processo geralmente começa antes do terceiro mês de vida da criança. "No fim das contas, os pequenos acabam sendo amamentados exclusivamente com leite materno pela metade do tempo preconizado pela Organização Mundial da Saúde", completa a advogada Fabíola Cassab, que há dois anos ajudou a fundar em São Paulo o grupo de apoio à amamentação Matrice. E convenhamos: com uma licença de seis meses, não há desculpa para deixar de amamentar antes da hora, não é mesmo?

O Ministério da Saúde adverte que no Brasil o aleitamento exclusivo está bem aquém do recomendado. Em 1999 um levantamento feito nas capitais e no Distrito Federal constatou que só 9,7% dos bebês recebiam exclusivamente o leite materno até os cinco e seis meses. As coisas até que melhoraram nos últimos dez anos. Em 2006, o índice subiu para 45%. Os prejuízos para o desenvolvimento físico, mental e afetivo do bebê que não mama o necessário são incalculáveis. Nunca é demais ressaltar que crianças amamentadas ao peito recebem anticorpos e outras células que compõem o sistema imune. São eles que, no bebê, ajudam a barrar a entrada de microorganismos nos tecidos do corpo.

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