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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mães adotivas podem amamentar

A jornalista Glória Maria, que adotou duas meninas, amamentou. Ela costuma dizer que esse foi o momento mais bonito de sua vida. Assim como ela, muitas mulheres nessa situação descobrem que dar o peito para seus filhos não é um sonho impossível. Veja como e por que isso pode acontecer.






1. Como uma mulher que não engravidou poderia amamentar?
“Amamentar não é somente colocar o bebê no bico do peito. Isso a mamadeira faz. Amamentar é proteger, abraçar, acolher. É um ato muito mais amplo”, detalha Alberto D’Auria, ginecologista, obstetra e diretor do Hospital Maternidade Santa Joana, na capital paulista. Para uma mulher que não passou por toda a revolução hormonal de uma gestação, isso é possível graças à lactação induzida.
O processo de produção do leite materno é fruto de um estímulo repetido. Ao sugar o seio, o bebê ajuda a mandar uma mensagem para a hipófise, no cérebro. E é ela que avisa que é preciso começar a produção do leite. Assim, o organismo da mãe libera dois hormônios: a prolactina, que aciona as glândulas mamárias para fabricar o leite, e a ocitocina, o hormônio responsável pela liberação do líquido.
A produção da prolactina vem de ações encadeadas. “Desde a vontade consciente e inconsciente de amamentar, passando pelo processo do pós-parto, até a proximidade física com o bebê influenciam esse processo”, explica o ginecologista.



2. Mas o que é preciso para que a mulher, de fato, amamente?
O procedimento para estimular a produção de leite em uma mãe adotiva é praticamente o mesmo de uma mulher que engravidou: é necessário que haja estímulo. E isso é feito por meio do uso de aparelhos próprios para retirar o leite, que cumprem o papel da sucção. Os médicos também recomendam massagens no bico do seio. Isso ajudará a deixá-lo com a pele mais grossa e evitar, assim, futuras rachaduras. “É claro que muitos fatores influenciam a amamentação adotiva. Quanto mais nova é a criança, maior é a chance de o aleitamento se tornar possível”, pontua o pediatra Marcus Carvalho, de São Paulo.



3. Pode ser necessário lançar mão de medicamentos?
Sim. O médico pode recomendar remédios que atuam na hipófise e aumentam a produção da prolactina.



4. O leite de uma mãe adotiva é de boa qualidade?
Sim, mas o ginecologista Alberto D’Auria lembra que muitas vezes o leite da mãe adotiva dá para no máximo uma mamada por dia e que, nesses casos, é importante suplementar a alimentação da criança.



5. Quais são as vantagens do aleitamento, mesmo no caso de uma mãe adotiva?
Todas. O leite materno, como é bem sabido, é a primeira vacina de um bebê. No caso de uma mãe adotiva, além de fortalecer as defesas do pequeno, a amamentação é mais uma forma de reforçar os laços entre mãe e filho.



6. É comum mães adotivas amamentarem? Elas costumam ser bem-sucedidas?
“Não dá para atestar que todas terão sucesso. Se o bebê chega com mais de quatro meses, por exemplo, o processo é ainda mais lento, mas não impossível”, informa o ginecologista Alberto D’Auria, que incentiva a persistência.



7. Quando a amamentação se torna inviável?
Embora não existam contraindicações para uma mulher tentar, há situações em que problemas de saúde dessa mãe e tratamentos medicamentosos comprometem o leite produzido.



8. O que fazer quando o aleitamento não é viável?
Os bancos de leite são uma ótima alternativa para quando a mãe, seja ela adotiva ou não, não é capaz de amamentar. Além disso, os bancos brasileiros são reconhecidos por sua confiabilidade. “O leite é submetido a uma análise microbiológica. Sua validade é analisada e, em seguida, ele passa para por um processo de pasteurização, que inativa qualquer germe que possa vir a ter”, explica Kátia Sydronio, enfermeira do Banco de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) no Rio de Janeiro.

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