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domingo, 17 de abril de 2011

Pré-eclâmpsia, a doença de Diana em Passione




1. O que é pré-eclâmpsia?
Eduardo Cordioli: É o aumento significativo da pressão arterial na gestação sem causas conhecidas. Na verdade, esse aumento da pressão faz parte de uma síndrome, que é como nós, médicos, chamamos um conjunto de sintomas ou doenças. No caso da pré-eclâmpsia, outro sintoma importante é a má adaptação placentária. Ou seja, a placenta não adere direito ao útero. E isso talvez faça com que o organismo feminino reaja como se ela fosse um corpo estranho. Nessa reação, os vasos sanguíneos se contraem, elevando a pressão sanguínea.



2. O que determina o aparecimento da pré-eclâmpsia?
Eduardo Cordioli: Por trás da pré-eclampsia, existem fatores genéticos e seu aparecimento sempre dependerá da combinação entre os genes do casal. Por isso, às vezes uma mulher tem pré-eclâmpsia com um parceiro e, ao ficar grávida de outro homem, já não apresenta o problema.



3. Existe alguma maneira de prever se a mulher terá o problema?
Eduardo Cordioli: Infelizmente, não existem exames que possam antecipar se uma mulher terá ou não pré-eclâmpsia



4. Será que existe, pelo menos, um grupo de risco?
Eduardo Cordioli: A pré-eclâmpsia costuma acontecer nos extremos da vida reprodutiva da mulher. Se ela é muito nova ou deixou para engravidar bem mais tarde, é preciso ficar mais atento. E tem mais: o problema tende a acontecer na primeira gestação.



5. Quando ele aparece?
Eduardo Cordioli: Em tese, depois do quinto mês, mas é mais comum após o sexto ou até mesmo o sétimo mês de gestação. Quando a pré-eclâmpsia surge mais cedo do que isso, geralmente existem outros problemas, como a doença molar, quando a placenta se transforma em um tumor. Ela, por sua vez, é mais frequente em mulheres com disfunções de tireoide.



6. O que acontece com o bebê quando a grávida tem pré-eclâmpsia?
Eduardo Cordioli: Ele pode ter seu crescimento afetado. Como a placenta não gruda no útero de forma correta, a troca de nutrientes não é adequada e isso faz com que ele não cresça conforme o esperado.



7. A mulher que tinha pressão baixa antes de engravidar tem menos probabilidade de enfrentar essa doença?
Eduardo Cordioli: Nada disso. Ter pressão baixa antes de engravidar não diminui o risco nem favorece o problema.



8. A alimentação tem alguma influência em casos assim?
Eduardo Cordioli: Não. Ingerir mais ou menos sal, por exemplo, não vai impedir a ocorrência da pré-eclâmpsia se houver os tais fatores genéticos. Aliás, nem sequer as hipertensas devem fazer uma dieta com restrição do sal durante a gestação porque o iodo – presente no condimento – é muito importante para o feto e para a mãe. A grávida deve apenas evitar os excessos de comida. Isso porque o ganho de peso exagerado, sim, favorece o aparecimento da doença.


9. Quais são os sintomas de que a grávida está com pré-eclâmpsia?
Eduardo Cordioli: Inchaço acompanhado de aumento da pressão arterial, dor de cabeça frontal ou na nuca, tontura, enxergar pontinhos brilhantes e até dor de estômago. Se a gestante tiver algum desses sintomas, deve procurar o seu médico imediatamente. E, se não conseguir falar com ele, deve ir à maternidade mais próxima. Não se deve perder tempo porque a pré-eclâmpsia pode se transformar em eclâmpsia, que é a convulsão, entre outras complicações.

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