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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Afaste a ameaça de alergias alimentares em bebês

Afaste a ameaça de alergias alimentares em bebês

O Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos acaba de publicar as novas diretrizes para evitar ou controlar a alergia alimentar. Para começar, se o seu filho já teve reação a algum alimento, procure um médico e esclareça a causa do mal-estar. Embora os pais logo suspeitem que é um caso de alergia, só o médico pode fazer um diagnóstico preciso.

As novas diretrizes americanas recomendam que o profissional da saúde analise o histórico da criança e faça um exame físico. Se não descartar de cara a hipótese de alergia, ele deve solicitar um teste, cutâneo ou de sangue, para detectar anticorpos alérgenos – que, por sua vez, ajudarão a identificar o alimento causador do problema.

Algumas medidas, porém, são capazes de evitar que a situação chegue a esse ponto. Leia adiante as recomendações para grávidas, mulheres que amamentam ou ainda mães que estão introduzindo os primeiros alimentos sólidos na dieta do seu filho. Seguir essas dicas é cortar a probabilidade de a criança desenvolver uma alergia alimentar ao longo da vida.




Durante a gravidez

- Tenha uma dieta equilibrada. “Apesar de existir essa orientação na diretriz, é bom deixar claro que o que a mãe come enquanto está grávida não muda a propensão de a criança desenvolver alergia alimentar. No entanto, ela deve seguir um cardápio saudável para garantir os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê”, orienta Ana Paula Castro, pediatra e alergista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

- Se você é alérgica a algum alimento, evite-o. “A mulher pode ter uma reação grave ao alimento e, como está grávida, precisa ficar atenta ao medicamento que usará”, explica Ana Paula Castro. “Mas, se ela tiver uma crise, isso não quer dizer que a criança será alérgica também”, completa.

- Se não for alérgica a nenhum alimento, não precisa tirar do seu cardápio aqueles itens famosos por serem altamente alergênicos, ou seja, ovos, nozes, amendoim, peixe ou leite de vaca. Segundo os americanos, não há provas conclusivas de que evitá-los afastaria por tabela uma alergia alimentar na criança.



Durante a amamentação

- A pediatra Ana Paula afirma que o cardápio consumido pela mulher que amamenta não influencia na possibilidade de o bebê desenvolver alergias.

- Respeite a idade de mamar no peito. Os especialistas americanos recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente com o leite materno até os 4 meses de idade. Vale lembrar que, no Brasil, o período indicado é de 6 meses, a mesma recomendação, por sinal, da Organização Mundial de Saúde. “A idade de 4 meses é o prazo mínimo, mas o melhor é que o aleitamento materno exclusivo vá além, até porque ajuda a criança a desenvolver anticorpos”, esclarece Ana Paula. Segundo Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará, na capital paulista, “o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses é ainda mais importante para os bebês de famílias em que as pessoas têm tendência à alergia.”



Na fase das primeiras papinhas

- Introduza os alimentos sólidos na dieta do seu filho entre os 4 e 6 meses de idade, nem antes e nem depois disso. “Não é certo oferecer alimentos sólidos antes desse período porque o bebê ainda não desenvolveu a capacidade de mastigar e existe o risco de aspirar a comida”, ensina Cid Pinheiro, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No entanto, atrasar demais a introdução de alimentos sólidos também não é recomendado. “Porque só o leite materno não tem todos os nutrientes que a criança precisa, ela perde potencial de crescimento e pode, inclusive, desenvolver anemia”, completa Pinheiro. Vale lembrar que as mães podem continuar amamentando até os 2 anos, desde que o bebê receba também, outros alimentos, como frutas, sucos e papinhas.

- Não há evidências de que atrasar a introdução de alimentos potencialmente alergênicos, como leite, ovo e amendoim, vai impedir que a criança desenvolva alergia. O pediatra Cid Pinheiro garante que “se a criança já tem propensão a ser alérgica, ela vai desenvolver o problema algum momento da vida”. O que muda é o seguinte: a reação é tanto maior quanto menor for a criança, ou seja, “se um bebê lamber uma paçoca de amendoim, por exemplo, a reação vai ser muito mais grave do que seria se experimentasse o doce quando já fosse maior”, completa Pinheiro.




A diferença entre alergia e intolerância alimentar
A diferença está no que origina o problema. No caso das alergias alimentares, existe um mecanismo imunológico, ou seja, o paciente desenvolve sensibilização a determinada proteína alimentar e isso dispara a produção de anticorpos (imunoglobulina E). Isso, por sua vez, determina quadros que podem ser transitórios ou permanentes, tais comourticárias, edemas, dermatites, sintomas gastrintestinais (vômitos,diarréia, dor abdominal, sangramento nas fezes) e ganho de peso abaixo da média. Mais raramente podem ocorrer sintomas respiratórios, como rinite e asma.

No caso de uma intolerância, porém, o sistema imunológico fica completamente fora da história. É um problema digestivo, ou seja, aquele organismo não tem enzimas para digerir determinado alimento. Por exemplo: nas crianças que não toleram o leite, há uma falta de lactase, a enzima que degrada os açúcares do leite

FONTE: Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

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