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terça-feira, 8 de março de 2011

Infecção urinária é comum durante a gravidez

 
 
 
A bexiga parece estar mais do que cheia e na hora “H” saem apenas alguns pinguinhos, acompanhados de ardência... Parece familiar? Então, preste atenção porque esse pode ser um sinal de infecção urinária. A disfunção é comum durante a gravidez e, se não for tratada, pode causar complicações na gestação. “Estima-se que de 15% a 20% das mulheres grávidas terão ao menos uma vez a infecção durante o período”, alerta o ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Alexandre Pupo.

A infecção, também conhecida como cistite, na maior parte dos casos é provocada pela bactéria Escherichia coli, integrante da flora intestinal. “Durante a gravidez, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra. A umidade acaba se estendendo tanto de uma região a outra que cria um canal de passagem para as bactérias”, explica Pupo. O organismo feminino está mais suscetível à infecção porque a uretra –canal que leva a urina da bexiga para a vagina - das mulheres é mais curta, facilitando a entrada de organismos indesejáveis no aparelho urinário.

Beatriz Galbiatti, obstetra do Hospital São Luiz, também em São Paulo, aponta ainda outro fator para a alta incidência da infecção nas gestantes: “o aumento do volume do útero causa a compressão dos ureteres (vias do aparelho urinário). Com isso, a urina pode ficar acumulada no canal, e como ela é cheia de bactérias acaba facilitando a infecção”, explica.

A infecção pode aparecer em qualquer período da gestação. Segundo Pupo, ela é mais comum na segunda metade da gravidez e merece atenção especial no último trimestre.

A bexiga tem um contato íntimo com o útero. Portanto, se a infecção urinária não for tratada, as bactérias podem liberar substâncias que causam contrações no útero, levando ao trabalho de parto antes da hora.

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