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sexta-feira, 11 de março de 2011

A auto-estima da grávida



Os pés incham, os seios dóem, a coluna reclama. Conforme a gravidez avança, esses incômodos pra lá de irritantes dão as caras. Mas, cá entre nós, as futuras mamães podem tirar de letra esses contratempos. Afinal, tantas outras coisas passam pela cabeça delas nesse momento. São planos, sonhos e expectativas.... e também inseguranças, medos e angústias. Esses sentimentos negativos, no entanto, não são nada bem-vindos e podem transformar a espera pelo bebê num período amargo – e não deve ser assim!

É claro que boa parte dessas preocupações não é proposital. Elas são motivadas por transformações sutis que afetam as emoções da mulher. “Nesse período, o aspecto emocional oscila muito e muitas gestantes acabam não se reconhecendo”, conta a psicóloga Fátima Bortoletti, da Universidade Federal de São Paulo. Os hormônios também têm uma parcela de culpa. Nos nove meses da gravidez, eles oscilam tanto que acabam afetando o comportamento feminino. Resultado: uma hora a mulher se sente triste, noutro momento está feliz, depois preocupada e introspectiva.

Você se identificou? Então, saiba que essas mudanças de humor são pra lá de normais. O primeiro passo para lidar com elas é respeitar o que está sentindo. Ficou angustiada? Desabafe com o companheiro, os amigos ou a família. Notou que está sobrecarregada? Peça ajuda e divida as tarefas. E quando bater aquela vontade de ficar quietinha num canto, não se reprima. Essa necessidade de introspecção, segundo Fátima, é muito natural. “Trata-se o momento em que a futura mãe se recolhe para pensar no bebê e na maternidade e, por isso, deve ser respeitado”, diz a psicóloga.

Outro cuidado é dar um xô nas preocupações exageradas. Estamos falando do medo de não ser uma boa mãe, de não saber educar o filho, de não ter tempo para cuidar da criança. “Toda candidata à mamãe, em alguma hora, pensa sobre isso”, explica a psicóloga Angélica Capellari, da Universidade Metodista de São Paulo. Mas alimentar esses pensamentos negativos pode sabotar a auto-estima da mulher, que dia após dia vai se sentindo menos preparada para o futuro papel. “Se isso não for controlado a tempo, a angústia vai aumentando e há o risco de uma depressão logo após o parto”, alerta Angélica. Nesse caso, vale desabafar com as amigas ou até mesmo procurar a orientação de um psicólogo.

Por fim, é importante aceitar que a chegada de um bebê impõe algumas exigências – enxoval, maternidade, quarto, fraldas, uma lista inacabável de tarefas. Muitas mulheres deixam para pensar sobre isso apenas no sétimo ou oitavo mês de gestação, justamente no período em que é aconselhável pisar no freio. “Quando elas finalmente se dão conta de que o bebê vai nascer, sentem a pressão de ser mãe de uma vez e ficam imediatamente angustiadas”, conta Fátima. Por isso, é ideal se preparar desde cedo para a chegada do pequeno. E, se a gravidez não foi planejada, o conselho é o mesmo: encare as mudanças de coração aberto e com muita tranqüilidade.

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