No extremo, existe ainda uma série de substâncias que são totalmente proibidas para a futura mãe por causarem malformações no feto. Anote seus nomes: isotretinoína e ácido retinóico (para acne), varfarina (anticoagulante), sumatriptano e propranolol (ambos para enxaqueca) e cortisona (para inflamações). E há uma outra lista de medicamentos que, usados de modo constante ou abusivo, podem alterar a função reprodutiva da mulher, como espironolactona e bloqueadores do canal de cálcio (para função cardíaca e função arterial), colcichina ou alopurinol (tratamento de gota) e cimetidina (alterações gastrointestinais). Se você faz uso desses medicamentos, é importante conversar com o médico.
Já as mulheres que têm alguma doença crônica não devem suspender a medicação nem alterá-la sem antes consultar o médico. De acordo com o obstetra Alberto d´Auria, diretor clínico do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, aquelas que têm distúrbio da tireóide precisam continuar o uso e muitas vezes até aumentar a dose. "Caso a quantia não seja corrigida para suprir a nova necessidade, poderá ocorrer aborto ou parto prematuro", afirma. Nos casos de hipertensão arterial, a medicação também não pode ser abandonada. O especialista, diante do histórico da paciente, regula a dosagem. "Já nos casos de epilepsia, o obstetra fará, juntamente com o neurologista, a modificação da substância permitida na gestação", acrescenta d´Auria.
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