Essa edição da campanha, que pretende imunizar 70 milhões de pessoas em todo o país, tem como alvo principal o público masculino. Mas nem por isso a mulherada deve deixar as recomendações de lado. Basta lembrar que, quando a gestante contrai a doença, ela adquire o que os especialistas chamam de síndrome da rubéola congênita, uma complicação que pode causar no bebê problemas como cegueira, surdez, catarata, deficiências cardíacas ou até levar ao aborto.
Mas atenção: a vacina é contra-indicada a gestantes. Isso porque ela é obtida a partir de uma pequena quantidade do vírus da rubéola, com o objetivo de estimular as células de defesa a produzir anticorpos contra o microorganismo. "Caso a grávida tome o imunizante, existe a possibilidade de o bebê ser contaminado pelo vírus", explica o infectologista Gustavo Johamson, do Ambulatório de Medicina dos Viajantes da Universidade Federal de São Paulo. A recomendação oficial para mulheres que foram vacinadas e pretendem engravidar é esperar um mês após a imunização. As que já estão grávidas podem tomar a vacina no período pós-parto.
Também conhecida como sarampo alemão, a rubéola é uma doença infecto-contagiosa transmitida por meio da fala, da tosse ou da respiração. O paciente apresenta febre baixa nos primeiros dias e manchas avermelhadas na pele do 7º ou 14º dia. Além de sintomas como dor de cabeça e nas articulações e gânglios inchados no pescoço e atrás da orelha.
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