Indução de ovulação: o ciclo reprodutivo da mulher é comandado por hormônios produzidos em diversas partes do corpo. Quando há um desequilíbrio, a ovulação pode ficar desregulada ou até deixar de ocorrer. Para esses casos, essa técnica é indicada. Com hormônios injetáveis ou via oral, estimula-se a liberação dos óvulos. Em seguida, é feito um monitoramento por ultra-sonografia para saber a resposta dos ovários a esses estímulos.
Inseminação artificial: após a coleta do sêmen pelo próprio homem, os espermatozóides são preparados em laboratório e, no período da ovulação, injetados dentro do útero. O objetivo dessa técnica é promover o encontro deles com o óvulo, seja driblando problemas no aparelho reprodutor da mulher ou melhorando a qualidade e a agilidade dos próprios espermatozóides. Para aumentar a chance de o embrião se manter fixo no útero materno, a mulher recebe doses de progesterona durante os primeiros meses da gravidez.
Fertilização in vitro (FIV): é a famosa técnica de proveta. Ela tem quatro etapas. Primeiro é preciso estimular a ovulação. Depois, aspira-se os óvulos através de uma agulha introduzida no canal vaginal. O processo é feito com anestesia local e sedação. Num terceiro momento, pega-se os espermatozóides para fazer a fertilização do óvulo em laboratório. Se for bem sucedida, o embrião é transferido para o útero.
Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI): é a grande revolução em tratamentos de infertilidade. Ela funciona basicamente da mesma maneira que a fertilização in vitro. A principal diferença é que o espermatozóide é colocado dentro do óvulo por uma agulha com diâmetro quase 8 vezes menor que um fio de cabelo. É indicado para homens que têm baixa quantidade de espermatozóides ou não têm espermatozóides no esperma (apenas no testículo). Para extrair os espermatozóides, há três procedimentos: PESA (do inglês percutaneous epydidimal sperm aspiration), que consiste em aspirá-los do epidídimo estrutura anexa ao testículo com uma agulha fina e anestesia local; TESA (testicular sperm aspiration) que retira os espermatozóides dos testículos também por aspiração; e TESE (testicular sperm extraction) na qual se extrai um pequeno pedaço do testículo para procurar espermatozóides no tecido.
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