Quando chega aos 5 meses, o bebê começa a fazer bolhinhas, brincando com os lábios, e os sons que ele emite passam a se deslocar da garganta para a frente da boca. Isso é óbvio se lembrarmos que, nessa fase, o pequeno está experimentando a posição sentada, o que naturalmente se reflete na fala.
“Mamã e papá”
No máximo aos 8 ou 9 meses, todos os bebês já começaram a fase de balbucio. É delicioso ouvir suas tentativas de falar, que resultam em “dadadada” e “bababa”. Agora, os sons estão deixando de ser apenas uma fonte de sensações agradáveis e começam a ganhar significado, até que, num belo dia, por volta do primeiro aniversário, vem aquele tão esperado momento em que a criança solta um “mamã” ou “papá”. Pronto. Esse é o pontapé inicial de sua carreira de tagarela.
Mamãe, papai, água e au-au. É tudo o que diz um bebê de 1 ano. Mas sua capacidade de compreensão vai além. Assim como nós, adultos, que temos em nossa massa cinzenta um vocabulário muito mais amplo e que não se restringe às palavras que usamos no dia-a-dia, os pequenos também entendem tudo, porém não falam quase nada. “Papá”, por exemplo, pode significar papai, comida ou sapato, dependendo da entonação. “A criança sabe a diferença e muda o padrão melódico de acordo com a situação”, explica Jacy Perissinoto, fonoaudióloga da Universidade Federal de São Paulo.
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