“Durante esses 12 meses, a prioridade deve ser a amamentação”, explica Suzana. “Isso porque a mama está preparada para a lactação. Assim, não é o momento ideal para a mãe fazer uma correção estética”, explica Suzana. A recomendação é válida mesmo para quem não pôde amamentar. “Após uma plástica nas mamas, a paciente não pode carregar peso, fica com os movimentos limitados e isso atrapalha a interação dela com o filho”, reforça a obstetra. A quarentena de 365 dias também precisa ser adotada antes de apelar para procedimentos como a abdominoplastia, que promete dar um trato na barriga saliente, e a lipospiração, famosa por eliminar os pneus. “No caso da lipo, essa medida é necessária para termos um parâmetro da quantidade de gordura que deve ser retirada”, explica o cirurgião plástico Fernando Prado Neto, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A regra, claro, se aplica à abdominoplastia. “Temos de esperar o útero e o abdome regredirem para sabermos exatamente o que fazer. Isso garante um melhor resultado”, afirma o cirurgião plástico Fernando Prado Neto, de São Paulo.
Passada toda essa espera, ainda é necessário avaliar outros fatores antes de tomar uma decisão junto ao seu médico. “Se a mulher pensa em engravidar novamente, o ideal é que faça a abdominoplastia ou a mamoplastia depois de encerrar a vida gestacional”, orienta o cirurgião plástico Gustavo Gibin. “Nós nunca sabemos o que vai acontecer com o corpo durante a gravidez, mas é provável que o resultado da plástica seja perdido”, explica Fernando Prado Neto. Segundo o consenso geral dos cirurgiões, a mamoplastia bem-feita não atrapalha a amamentação. No entanto, a obstetra Suzana Pires do Rio alerta para as cirurgias redutoras. “Se houver a retirada de glândulas mamárias, haverá uma queda na produção de leite”, ressalta. Por isso, é fundamental conversar com o cirurgião sobre como será o procedimento.
Por fim, fica um recado: “Recomenda-se que a paciente consulte a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para saber se o cirurgião é membro da sociedade”, ressalta Prado Neto.
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