Trata-se de uma secreção inibidora de tripsina, uma proteína presente no intestino. Ela se encontra disponível em maior quantidade no colostro, o leite fluido e viscoso produzido pela mãe nos primeiros dias de vida do pequeno. Denominada PSTI, sua existência já era conhecida no pâncreas, onde tem a função de proteger a glândula das enzimas digestivas que ela mesma fabrica. O que os pesquisadores descobriram agora é que essa mesma ação de defesa acontece no intestino da criança.
Nas análises realizadas em laboratórios, os britânicos constataram que a substância estimula as células intestinais a se mover em torno de uma área danificada, formando, assim, uma proteção natural nas paredes do órgão.
“O estudo é importante porque mostra como o componente protege e ajusta o intestino no instante em que recebe o alimento. Isso reforça ainda mais os benefícios da amamentação”, explica Ray Playford of Barts, líder do estudo. Vale lembrar que os recém-nascidos são particularmente suscetíveis a problemas digestivos.
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