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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Treze sustos frequentes após o parto

Manchas, pequenas deformidades e outras alterações transitórias que acometem o recém-nascido, mas não são motivos para desespero





O parto de um bebê pode reservar surpresas aos pais. São comuns casos em que a criança, ao nascer, apresenta manchas na pele, pequenas deformidades, excesso de pelos ou outras sutis anormalidades, que assustam a família. Mas, antes de sofrer sem necessidade, saiba que a maioria delas é transitória! Conheça as principais. 
 
 
 
1. Ele é diferente do que sonhei
Muitas mães sonham com o rosto do filho durante a gestação. Mas, quando o bebê nasce, vem o susto: “Nossa, ele é muito diferente do que havia imaginado!” Esse choque é normal. O importante é não deixar que essa estranheza se transforme em algum tipo de rejeição. O amor dos pais vai muito além da aparência de um filho.




2. Sua cabecinha está pontiaguda
Essa situação é bastante comum em bebês que nascem de parto normal. A cabeça assume um formato de cone por causa da pressão que sofre enquanto atravessa o canal de parto. A força de sucção, durante o nascimento, torna a massa mole do crânio disforme e inchada. Mas a cabecinha do bebê volta ao normal em pouco tempo. Em geral, antes de três dias. No máximo, em uma semana. Quando o bebê nasce de bumbum, o efeito da força é inverso e a cabeça do bebê pode assumir um formato mais quadrado.




3. Observei uma bolsa de sangue em sua cabeça que parece um galo
É um cefalo-hematoma. Calma, embora o nome seja assustador, não se trata de nada grave. Com os esforços de parto, a membrana do crânio pode se descolar do osso e causar um hematoma em formato de galo na cabecinha do bebê. Mas ele regride em alguns dias. Caso o médico precise usar ferramentas cirúrgicas, como o fórceps, há o risco de ferimentos e escoriações arroxeadas em regiões como orelha, bochecha e rosto, que também somem com o tempo.




4. Meu filho apresenta pontos esbranquiçados na pele
O aspecto não é dos melhores. O recém-nascido pode apresentar pequenas bolhas, com uma secreção que parece pus. Trata-se da melanose pustulosa. Não se preocupe, pois ela é benigna. Depois dos primeiros banhos, essas vesicopústulas, como são conhecidas, se rompem e desaparecem. Deixam apenas pequenas manchas, que também somem em cerca de um mês.




5. E essas manchas vermelhas?
São os chamados eritemas tóxicos, que se assemelham a picadas de insetos. Nas primeiras horas de vida, a pele do bebê pode apresentar reações a roupas, variação de temperatura ou outros agentes e formar essas pequenas erupções róseas, com vesículas espalhadas pelo corpo. Após três dias, tendem a sumir, mas esse processo pode demorar até um mês.




6. Ele tem icterícia
Esse processo fisiológico afeta mais da metade dos recém-nascidos. Tem a ver com a imaturidade do fígado do bebê, que não consegue metabolizar um pigmento amarelado, chamado bilirrubina, no mesmo ritmo que ele é produzido. Resultado: a criança apresenta um amarelão na face, no tórax, no abdômen e na perna entre o segundo e o quarto dia de vida. Em geral, o amarelo da pele desaparece em até duas semanas. Mas, diante de um amarelão muito intenso, os médicos realizam um exame de sangue para determinar a concentração da bilirrubina no sangue. Se for muito alta, há o risco de lesões mais graves, principalmente neurológicas, e o médico deve intervir. Banhos de luz branca ajudam a eliminar esses pigmentos.




7. Meu bebê tem uma mancha salmão na pálpebra
Essa característica resulta de um acúmulo de vasos na região. Mas a tendência é que a pálpebra retorne ao seu aspecto normal no primeiro ano de vida da criança. A alteração também costuma se manifestar no rosto, na narina e na parte de trás da cabeça. É importante distinguir essas manchas dos hemangiomas planos – manchas vinhosas, bem delimitadas na pela ou na mucosa – e dos tuberculosos – que apresentam relevo e podem deixar a pele com a textura de um morango. Trata-se de malformações que não desaparecem sozinhas. Nesses dois casos, há a necessidade de tratamento, com suporte de um dermatologista ou cirurgião vascular.





8. Seus olhinhos apresentam uma secreção
Normalmente, ela é fruto de uma conjuntivite química, provocada pela aplicação de um colírio de nitrato de prata, usado na maternidade justamente para prevenir outras conjuntivites mais agressivas. Basta fazer higiene, com soro fisiológico, por 72 horas. Geralmente, a inflamação regride. Há outras lesões oculares comuns, como a hemorragia conjuntival, provocada pela pressão sobre a cabeça durante o nascimento. Nesse caso, a parte branca do olhinho apresenta manchas vermelhas de sangue, que também regridem com o tempo.




9. Meu filho vai crescer com essa penugem nas costas?
Não, absolutamente. Essas áreas felpudas nas costas, na testa e nos ombros. É a chamada lanugem. Mas não há motivo para preocupação. Os pelos caem sozinhos em até dois meses. É mais ou menos o que acontece com as crianças que nascem com cabelo escuro, perdem cada um dos fios e, antes dos 3 meses, se tornam loiras.




10. O pezinho dele está torto
Não se desespere! Isso acontece devido a um vício de posição. Lembre-se de que o pequeno permaneceu, durante vários meses, no útero da mãe e precisou de flexibilidade para se acomodar lá dentro. Muitas crianças acomodam os pés em posições impensáveis para um adulto. Mas, depois do nascimento, os membros retornam ao lugar, um processo que se completa quando o bebê começa a andar.





11. Onde está o testículo do meu bebê?
Ainda não desceu. Muitos meninos nascem sem um dos testículos no escroto, caracterizando a criptorquia. Isso gera preocupação especialmente aos pais, que não se conformam com a situação. Com o passar do tempo, os testículos descem naturalmente. Em casos mais raros, se a situação permanecer inalterada até o garoto completar 1 ano, o médico pode optar por uma pequena cirurgia para corrigir o problema.





12. Meu pequeno tem seis dedos!
Anormalidades desse gênero, conhecidas como apêndices, podem assustar os pais, mas não têm grandes consequências na vida da criança. Alguns recém-nascidos vêm ao mundo com um pequeno dedo extra, colado ao mindinho, outros com excesso de pele na orelha e assim por diante. Nos casos mais simples, uma cirurgia com anestesia local é suficiente para remover o apêndice. É preciso apenas aguardar até que o bebê cresça um pouco. Há casos extremos, em que o problema requer uma cirurgia de maior complexidade.




13. O que faço diante de uma alteração mais grave?
As malformações congênitas exigem um acompanhamento médico mais rigoroso e, muitas vezes, estão associadas a síndromes, como a de Down. Se o bebê nascer com esse tipo de anormalidade, sem determinado membro ou com deformidades, o médico irá conduzir o processo. Nessa hora, o mais importante é fazer valer o amor de mãe e de pai. A rejeição é sempre a pior atitude. Em qualquer circunstância, a mãe deve dar o peito ao filho, mesmo no caso de crianças que nascem com problemas na boca, como o lábio leporino, caracterizado por uma fissura na região do lábio ou do palato.

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