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domingo, 29 de maio de 2011

Quais são os exames neonatais?

Existe uma série de exames que seu filho deve fazer ao nascer. São testes que ajudam os médicos a identificar eventuais doenças sem sintomas capazes de causar danos importantes se não forem tratadas a tempo. E, nessa hora, o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Conheça quais são os exames neonatais e veja como é o procedimento de cada um.




Quais são os exames neonatais?
 
 
 
 
Exame clínico
Imediatamente após o parto, o pediatra neonatologista recepciona e examina o recém-nascido. Além da avaliação física, ele considera os antecedentes familiares, a história da gestação e as circunstâncias do parto e do nascimento. Esse exame tem por objetivo verificar a transição da vida intra para a extrauterina, levando em conta principalmente o coraçãozinho e a respiração do bebê, mas também investigando a presença de problemas de formação, sinais de infecção e doenças metabólicas. Com base nessas informações, o médico pode encaminhar o bebê a uma unidade de cuidados especiais ou liberá-lo para ficar com a mãe. Novos exames clínicos detalhados devem ocorrer entre 12 e 24 horas após o parto, ainda no hospital.




Teste do olhinho
É um exame muito importante, por isso é obrigatório. Simples, rápido e indolor, a pesquisa do reflexo vermelho, conhecida como “teste do olhinho”, pode identificar problemas que levam à cegueira infantil, como catarata, glaucoma de nascença e até tumores intraoculares (retinoblastoma). Com uma caneta oftalmológica, o pediatra lança uma luz contra o olho do bebê e avalia o resultado. Se o médico observar um reflexo vermelho, igual ao das fotografias com flash, é porque está tudo bem com o olhinho do recém-nascido. Ou seja, fica comprovado que o eixo óptico da criança está desobstruído, permitindo a entrada e a saída do feixe de luz através da pupila. Caso haja qualquer alteração, dependendo da situação, é possível tratar o problema de forma precoce e garantir uma visão normal para o bebê. Estima-se que metade dos casos de cegueira poderia ter sido evitada se as crianças tivessem feito esse teste tão simples.




Teste do pezinho
Todo recém-nascido deve realizar obrigatoriamente a triagem neonatal, o famoso “teste do pezinho”. O médico coleta com um filtro de papel uma amostragem do sangue do bebê, em geral do pé (daí o nome), preferencialmente entre o terceiro e o sétimo dia de vida. É um exame fundamental porque permite ao pediatra fazer o diagnóstico precoce de inúmeras doenças sem sintomas, além de servir para identificar o tipo sanguíneo da criança. Esse procedimento dá ao neonatologista a chance de interferir no curso do problema e, eventualmente, diminuir ou eliminar suas sequelas. No Brasil, o teste do pezinho abrange quatro patologias: hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios produzidos pela tireoide), fenilcetonúria (digestão inadequada de uma das proteínas do leite), hemoglobinopatias (doenças ocasionadas por problemas nos glóbulos vermelhos do sangue, que causam deficiência no transporte de oxigênio do corpo, como é o caso da anemia falciforme) e fibrose cística (doença hereditária que causa principalmente problemas respiratórios). Mas a pesquisa do “teste do pezinho” pode ser ampliada para até 47 doenças, principalmente os chamados erros inatos do metabolismo, ou seja, distúrbios bioquímicos geneticamente determinados, que interferem na ação das enzimas do corpo e podem levar a doenças, muitas delas raras.





Teste da orelhinha
A triagem auditiva, também conhecida como “teste da orelhinha”, ou audiometria neonatal, avalia a audição do recém-nascido e ajuda no diagnóstico de eventuais perdas. O exame é rápido e indolor. Um fonoaudiólogo coloca na parte externa do ouvido do bebê um pequeno fone acoplado a um aparelho audiométrico. Durante três a cinco minutos, o equipamento produz estímulos sonoros (as chamadas Emissões Otoacústicas Evocadas), capta seus ecos e processa as informações. Diante de qualquer alteração, a criança tem de ser submetida a exames complementares para confirmar ou não o quadro de deficiência auditiva. O diagnóstico precoce é vital para o melhor desenvolvimento de crianças com perdas auditivas, principalmente em relação à linguagem.

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