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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Recupere a forma no pós-parto

Desde que o bebê nasceu, você já tem na ponta da língua tudo o que quer pedir ao cirurgião plástico. Antes de marcar uma consulta, conheça os cuidados e os procedimentos mais recomendados




Curvas customizadas





Sempre que passa perto de um espelho você acha que não seria nada mau voltar a ter seios turbinados como na época da amamentação? Deixar a barriga durinha como era antes da gravidez? Diminuir os centímetros nas coxas que aumentaram com os quilos extras da gestação? Foram desejos como esses – nem sempre alcançados só com dietas e exercícios – que levaram a dona de casa Mariana T. Meneses, 27 anos, de São Paulo, a encarar uma plástica. “Engordei 26 quilos na gravidez do Pedro (hoje com 4 anos). No primeiro ano, perdi 20, mas a barriga flácida e o peito caído só pioraram. Não queria nem ir à praia de tão feia que me sentia. Há três meses, coloquei prótese nas mamas, fiz lipoescultura e cirurgia no abdome. Ainda estou inchada, mas dá para comemorar a diferença.”

Como Mariana, metade das mães do país sonha com uma plástica. Foi o que constatou uma pesquisa do Ibope de 2009, incluindo aí quem conseguiu manter o peso sob controle na gravidez. O aumento de seios e quadris é inevitável e, se os excessos não desaparecem em um ano após o parto, fica cada vez mais difícil eliminá-los. Às vezes, a única saída é o bisturi. “Tive duas gestações e, na segunda, fiquei com a barriga superflácida. O problema só resolveu com uma cirurgia de abdome”, diz a fisioterapeuta Adriana J.N. Costa, 34 anos, mãe de Ana Carolina, 9 anos, e Ana Clara, 6 anos, de São Paulo.

Seios turbinados
A colocação de prótese é a técnica mais usada para com bater a flacidez. Na gravidez, os seios aumentam de volume e a pele sofre um estiramento. Ao mesmo tempo, a produção de leite causa o que os médicos chamam de lipossubstituição, ou seja, parte das glândulas mamárias dá lugar a tecido gorduroso. Resultado: os seios ficam caídos e, em alguns casos, diminuem de tamanho. “As pró teses corrigem esse efeito e, conforme a técnica, não impedem a amamentação se houver uma nova gravidez”, diz Moreira. Hoje, há vários modelos de próteses, o que permite resultados mais naturais. Outra evolução diz respeito à durabilidade delas. (Sim, dependendo do tipo utilizado, é preciso uma nova cirurgia, cedo ou tarde!) As próteses de gerações anteriores tinham uma vida útil de dez anos, enquanto as atuais (gelatinosas e com revestimento mais firme) chegam a 20 anos. As revestidas de poliuretano, em tese, dispensam substituições.

DURAÇÃO
De duas a três horas.

RISCOS
O principal é a retração, ou contratura capsular. Como a prótese é um corpo estranho, o organismo reage envolvendo-a em uma cápsula fibrosa. Às vezes, essa cápsula fica excessivamente dura, causando dor, infecção e deformação do seio. É preciso, então, remover o implante e só recolocá-lo após o tratamento. Se houver resíduos de leite nas mamas, também podem ocorrer infecções. E as fumantes – se não abrirem mão do cigarro 15 dias antes e dez depois da cirurgia – ficam sujeitas a necroses na pele, pela má circulação sanguínea.

RECUPERAÇÃO
Exige 15 dias sem levantar os braços, 30 dias para voltar a se exercitar com moderação e dois meses para retomar as atividades normais.

CUSTO
De 5 mil a 15 mil reais. Do seu jeito
Para ficar natural, o tipo físico deve ser levado em conta na escolha da prótese.

• REDONDA Pode ter perfil alto ou baixo. O primeiro projeta o seio para a frente e dá volume. O perfil baixo é menos pontudo e se adequa a mulheres de tórax largo.
• GOTA Com formato mais natural, é indicada para quem tem mamas pequenas e não pretende aumentá-las demais.
• CÔNICA Melhora a projeção dos seios e se destina a mulheres com tórax estreito ou que perderam muito peso.
• ANATÔMICA Promete melhorar o volume e a projeção dos seios sem alterar a largura e a altura deles. Favorece mulheres muito altas ou muito baixas e aquelas que têm mamas mais alargadas.

A pressa não compensa
Mas não pense que é só ter o bebê e se entregar à faca. Como qualquer operação, a plástica envolve riscos. “Hoje há uma neura de fazer cirurgia o mais rápido possível. Algumas mulheres perguntam até se não dá para realizá-la com a cesárea para economizar tempo e anestesia. Mas a proximidade entre uma e outra aumenta a probabilidade de complicações”, afirma a obstetra Maria Rita Bortolotto, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Outro motivo para adiar essa ideia é que você pode ser surpreendida com um resultado bem distante das suas expectativas. “As alterações hormonais levam ao acúmulo de gordura e à retenção de líquidos, interferindo no contorno original da silhueta. Sem uma visão real do corpo da mulher, o médico não consegue planejar direito a intervenção”, explica o cirurgião plástico Cláudio Bicudo, do Rio de Janeiro. Quanto esperar?

Os especialistas consideram um ano um bom intervalo, suficiente para o inchaço sumir e o organismo restabelecer as defesas e o funcionamento. Essa regra não vale, porém, para quem planeja ter outro filho. “Se há planos de engravidar novamente antes de três anos, é melhor esperar”, aconselha o cirurgião Marcelo Moreira, do Rio de Janeiro. É que o estica-estica de uma nova gestação pode mandar pelo ralo os resultados da plástica, principalmente em abdome e mamas. E não só. Por ter sido esticada já duas vezes (na primeira gravidez e na plástica), a pele perde elasticidade, ficando mais sujeita a estrias. “Os hormônios da nova gestação também podem fazer a cicatriz escurecer. E, no caso de redução de mamas, o risco de comprometer a amamentação é grande”, alerta Maria Rita. Como toda regra, essa também tem exceção. A lipoaspiração entre uma gravidez e outra pode ser uma aliada para evitar acúmulo excessivo de gordura na segunda gestação. “Como muitas células de gordura são removidas nesse procedimento, a barriga cresce menos e a pele não estira demais, diminuindo o risco de estrias e flacidez”, garante o cirurgião plástico Wagner Montenegro, de São Paulo.

Nossos especialistas falam das cirurgias mais procuradas pelas mães, das técnicas para cada caso, de riscos, recuperação e custos. Tire suas dúvidas aqui.

Barriga sarada
“A região abdominal é a que mais reflete os efeitos da gravidez, com flacidez, estrias e perda de tônus muscular”, afirma o cirurgião plástico Charles Yamaguchi, de São Paulo. Tanto é verdade que cerca de 40% das mulheres têm diástase (o nome técnico dessa flacidez), principalmente depois de uma segunda gestação. “Os músculos do abdome se separam e nem sempre voltam à posição normal”, explica o cirurgião plástico Vitorio Maddarena, de São Paulo. Se houve muito ganho de peso, a pele também se distende excessivamente, formando o “abdome em avental”, quando se cria uma dobra na altura da virilha. Aí, não há exercício que dê jeito.
Quando esses problemas atingem toda a barriga, é feita uma abdominoplastia completa, que costura o músculo na posição original e retira o excesso de pele. Como a pele é puxada para baixo, as estrias da parte inferior do ventre desaparecem e as que se formaram do umbigo para cima descem, ficando numa posição mais discreta. Se a flacidez está apenas na região do ventre, há a alternativa da miniabdominoplastia. Ambas podem ser combinadas com lipoaspiração para retirada de gordura localizada.

DURAÇÃO
De duas a três horas.

RISCOS
Os principais são embolia pulmonar, infecção e sangramento. As fumantes podem sofrer com necrose, pela má circulação. Cortar o cigarro 15 dias antes e dez depois da cirurgia é fundamental.

RECUPERAÇÃO
Em média, 30 dias.

CUSTO
De 6 mil (a miniabdominoplastia) a 20 mil reais (a lipoabdominoplastia completa).

Um comentário:

  1. Adorei o post. Informações sempre válidas. Se toda mulher parasse um pouco pra fazer uma pesquisa antes de sair por aí fazendo cirurgias, os problemas seriam bem menores, não é mesmo?!

    Estou na porcentagem de mamães que querem dar um UP no corpitcho pós filhos...rs
    Um dia, se Deus quiser!!

    Beijinhos

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