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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Acerte na escolha da babá

Você confia na sua empregada doméstica e gostaria que ela tomasse conta do seu bebê? Antes de fazer a proposta, confira algumas orientações










A publicitária Marília Penariol, 30 anos, de São Paulo, percebia a pouca empatia entre a filha Nina, 2 anos, e sua então empregada. Mesmo assim, quando a babá titular pediu demissão, ela resolveu correr o risco e sugeriu que a empregada acumulasse o posto de cuidadora da bebê. “Pensei em fazer uma experiência, já que minha filha não era mais tão pequena e estava na escolinha por meio período, o que permitia tempo livre para cuidar dos serviços domésticos”, conta. Mas foi um fracasso. “Ela não tinha paciência nem disposição para sentar e brincar. Só queria deixar tudo limpo”, resume Marília.

O erro dessa mãe foi ignorar os sinais que apontavam a incompatibilidade da empregada com a nova função. “É viável transformar uma doméstica em babá desde que ela seja carinhosa e paciente com o ritmo e a bagunça dos bebês. Se a empregada não tem essa natureza, é bobagem achar que ela vai mudar”, ensina a pedagoga Marilena C. da Fonseca, sócia da Baby Sitter Center, em São Paulo, empresa que agencia e treina babás.

Especializada no assunto pelo Queen’s College, nos Estados Unidos, Marilena lista alguns detalhes que você deve verificar antes de fazer a proposta à empregada. “Se ela for respondona, não vai funcionar, pois a babá tem que seguir todas as orientações da mãe. Também não aconselho quando a pes soa tem situações difíceis na própria casa, como marido exigente com horário ou filhos pequenos, porque nunca pode fazer hora extra. Como fica no dia em que a mãe precisa trabalhar até tarde ou tem um compromisso social?”, pondera Marilena.

Uma condição primordial para que a nova babá tenha o desempenho esperado é que ela seja treinada – em cursos ou pela própria mãe. “Ela precisa conhecer a fundo a rotina e os cuidados com a criança e ter consciência de que uma atitude discreta é indispensável”, alerta Tânia L. Cardozo, proprietária da escola de babás Nursery School, em São Paulo. “Afinal, estará no carro nas viagens, dividirá a mesa do restaurante e pode até vir a dormir no mesmo quarto de hotel dos patrões nas férias. Se for espaçosa e der palpite em tudo, vira um inferno.”

Falar muito errado ou não saber escrever são outros indícios de que ela não é uma boa escolha. “Se a empregada doméstica tem uma péssima dicção ou comete muitos erros de linguagem, a criança pode adquirir esses vícios”, afirma Tânia. Quanto a não saber ler e escrever, o problema é que ela não conseguirá fazer um relatório de como foi o dia, consultar a rotina que a mãe prescreveu e, às vezes, nem sequer ler o rótulo de um remédio da criança. Melhor evitar”, complementa. Faça também um balanço das mancadas que ela já deu na cozinha. “Se preparou algo com um ingrediente vencido, por exemplo, esqueça. Cuidar de bebê exige atenção e, caso a pessoa não tenha olhos para detalhes, dificilmente adquire essa característica”, assegura Tânia.

Uma ou duas?

A advogada Lucy Ione, 40 anos, de São Paulo, viveu uma experiência oposta à de Marília. Ao traçar o perfil da babá que queria para seus filhos, Rafael e Gabriela, hoje com 4 e 7 anos, ela percebeu que sua doméstica, já havia um bom tempo na casa, preenchia os requisitos que ela buscava. “Seria difícil encontrar alguém que gostasse tanto das crianças. Ela já era quase amiga deles”, conta Lucy, que comemora a mudança no quadro profissional da casa. “Deu certo. Hoje concentro tudo nela.” Promover a empregada a babá não implica delegar todas as tarefas à mesma pessoa, especialmente se o seu fofinho tiver até 2 anos. Cuidar de bebê exige tempo. A limpeza fica em segundo plano e a família deve se preparar para almoços servidos com atraso, roupa acumulada para passar e outros desconfortos. “Menos mal se a casa for pequena, a criança frequentar uma escolinha e houver o reforço de uma diarista. Mas é preciso avaliar bem, para que a empregada não se sinta sobrecarregada nem a patroa insatisfeita”, recomenda Tânia.

Prepare-se ainda para rever o salário de sua empregada atual, quer resolva promovê-la a babá (e contrate outra para os serviços domésticos), quer decida centralizar o trabalho nela. “Mas, em vez de fazer o upgrade de uma única vez, é melhor oferecer aumentos graduais até atingir a média de mercado da região”, ensina Marilena. E aí vai mais um toque: ao sondar sua empregada sobre o interesse dela em virar babá, veja se, no fundo, ela não está interessada apenas no salário maior. A fórmula do sucesso nesse caso depende, sim, de gostar (e muito) do que faz: cuidar do seu bem mais precioso!

 
Treinamento instantâneo

O que sua doméstica deve aprender antes de trocar a primeira fralda

• Produtos de limpeza são veneno e devem ficar fora de alcance e trancados.

• Mãos precisam ser lavadas várias vezes ao dia, sempre antes de alimentar o bebê e antes e depois de trocar as fraldas do pequeno.

• Não é indicado usar brincos, manter as unhas compridas nem os cabelos soltos.

• Ela deve respeitar a privacidade da família.

• A prioridade da casa é cuidar da criança.

• Bebês precisam ser vigiados sempre e não podem ficar sozinhos, a menos que estejam no berço e com a babá eletrônica ligada.

• Os utensílios do bebê merecem limpeza especial – tudo o que ele usa para se alimentar deve ser esterilizado; os brinquedos têm de ser limpos diariamente com álcool.

• A criança jamais deve estar perto do fogão enquanto alguém cozinha.

• Ela precisará organizar a vida pessoal de modo a ter horários flexíveis – até folgas, às vezes, devem ser reprogramadas.

• A higiene pessoal e roupas têm que estar sempre impecáveis.

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