O sinal pode indicar a baixa oxigenação durante o sono, capaz de desencadear uma série de eventos no organismo. “O sistema nervoso simpático é acionado e a pressão arterial sobe. Isso provoca inflamações e mudanças metabólicas, aumentando o risco de diabete ou baixa tolerância ao açúcar”, explica a ginecologista e obstetra Francesca Facco, autora da pesquisa que acaba de ser apresentada durante o 23º Encontro Anual da Associated Professional Sleep Societies, nos Estados Unidos. Esse sistema não mais é do que uma cadeia de gânglios situados perto da medula, que, numa situação de estresse, mandam o organismo liberar adrenalina, substância que estreita os vasos sanguíneos.
Outra conclusão do estudo é que, conforme a gestação evolui, a propensão ao ronco aumenta. No começo da gravidez, 11% das entrevistadas relataram a perturbação, enquanto no terceiro trimestre o número subiu para 16,5%. “As prováveis causas do transtorno são o ganho de peso e a retenção de líquidos, responsáveis pela maior resistência nas vias aéreas”, diz Francesca.
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